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quarta-feira, dezembro 12, 2012

Conforme prometido: sobre o glúten


Oi, gente linda.

Selecionei pra vocês duas matérias sérias a respeito da alimentação sem glúten. Ressalvo que a responsabilidade destes artigos é exclusiva de seus respectivos autores (fontes). Meus destaques estão em negrito e marcados em rosa!


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Muitas pessoas só se lembram desta substância quando vêem em restaurantes e supermercados os dizeres “Não contém glúten”. Mas pouca gente pára para pensar o que é essa substância e porquê muitas pessoas têm optado por uma dieta sem glúten

Formada quando a farinha é misturada à água, o glúten é uma substância elástica e pegajosa, que permite que os gases da fermentação sejam retidos, tornando os pães mais macios, por exemplo. Estão presentes em alimentos como bolos e biscoitos e até na cerveja e no uísque. O problema é que, quando chega no intestino, o glúten se transforma em uma “cola” que gruda nas paredes intestinais, podendo acarretar saturação do aparelho digestivo e outros problemas como dores articulares, alergias e aumento da gordura na região do abdômen. 

Além desses riscos, muitas pessoas possuem sensibilidade ao glúten, o que pode levar ao desenvolvimento desses sintomas e ainda provocar o acúmulo de peso. Identificado esse problema, a solução pode ser cortar a substância e investir em uma dieta sem glúten – o que pode ser ainda mais atraente por permitir perder alguns quilinhos.

dieta sem glúten não deve ter como fim apenas o emagrecimento, mas é interessante reduzir as porções da substância na dieta diária. Além disso, vale lembrar que o emagrecimento só é possível se for associado a uma redução das calorias. É preciso ficar atento: para compensar a falta de glúten, muitos alimentos industrializados possuem mais gordura e açúcar e menos fibras. Então, nada de cortar o glúten sem orientação médica! Procure um nutrólogo ou nutricionista para se orientar melhor.


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Glúten vira cola no intestino e provoca diversas complicações

Foto de alimentos que contém glúten

O inimigo de quem busca uma vida saudável está no pão, no bolo ou na cerveja. É o Glúten – uma substância encontrada no trigo, no centeio, na aveia e na cevada. Segundo médicos e especialistas, ao chegar no intestino o glúten transforma-se em uma espécie de cola grudando nas paredes intestinais. Com o passar do tempo, provoca saturação do aparelho digestivo, aumento da gordura na região do abdome, dores articulares, alergias cutâneas e depressão.
Muito desses problemas de saúde são em decorrência na mudança de cardápio dos brasileiros que passaram a comer em excesso alimentos ricos em glúten como pães, biscoitos, macarrão e bolos. Hoje até queijos embutidos vem com a substância. A nutróloga Clara do Brandão, do Ministério da Saúde, alerta para a criação de uma soberania alimentar. “Mandioca, milho e arroz no lugar do trigo importado, que faz tanto mal a saúde”, disse.
O corpo responde de diversas maneiras: obesidade, síndrome de resistência à insulina, deficiência de cálcio, alergias, diarréias e doenças auto-imunes. O nutrólogo João Curvo conta que os chineses consideram o excesso de glúten sinal de má higiene interna já que o metabolismo emperra, favorecendo bactérias que gostam de calor e estagnação.
A dieta sem glúten é moda nas academias pois o emagrecimento e a redução de gordura na área abdominal é comprovada. Muita gente está incluindo na alimentação pães de aipim e de milho, macarrão de arroz e cookies de soja. O nutricionista Leonardo Haus está recomendando a dessensibilização ao glúten. Trata de um período de três meses no qual não se pode comer os quatro cereais que contêm o glúten – trigo, centeio, cevada e aveia. “A idéia é uma reeducação alimentar. Você pode comer um pãozinho mas o excesso pode alterar todo o seu metabolismo, baixar a imunidade do organismo e levar doenças. Mas é bom lembrar que nem todo obeso tem essa intolerância alimentar”, explica.
Intestino sem glúten produz serotonina e gera alegria é a afirmação de especialistas da área nutricional. As dificuldades no começo da dieta podem aparecer por isso uma boa dica para ter o sucesso esperado é a ingestão constante de frutas, que além de leves são nutritivas e de baixa caloria. Outro fator importante é procurar no mercado alimentos produzidos com boa qualidade.
Pessoas alérgicas aos efeitos do glúten estão agindo de maneira mais radical e submetendo-se a colonterapia. Um procedimento de lavagem do intestino grosso que faz circular de 40 a 50 litros de água provocando uma limpeza geral. Um dado interessante: os alimentos em geral levam 18 horas da mastigação até a eliminação pelo reto. Alimento com o glúten leva 26 horas. Consumido em excesso vai retendo cada vez mais toxinas no organismo e promovendo a disbiose, que é a alteração da flora normal, com fermentação e retenção de líquidos. Podendo ocorrer uma série de doenças articulares, auto-imunes e depressão. Depois da colonterapia, o intestino volta a produzir o neurotransmissor da alegria – serotonina.
Ainda existem casos que as pessoas tem uma intolerância genética ao glúten, os celíacos. Pesquisas indicam que um em cada 300 brasileiros são portadores da doença. O diagnóstico é difícil pois é uma doença pouco conhecida no Brasil. Se o glúten é estritamente proibido para os celíacos, as pessoas que não sofrem do problema não precisam ser tão radicais. Comer um pãozinho de vez em quando está liberado.
Problemas relacionados ao consumo de glúten 

· Intolerância alimentar: o glúten é uma cola que adere as paredes intestinais e vai bloqueando o funcionamento do intestino. Os primeiros sintomas são intolerância alimentar, desconforto abdominal, gases e retenção de líquidos.
· Obesidade: Com o metabolismo lento não se processa devidamente os alimentos tendo como conseqüência o acúmulo de gordura abdominal.
· Baixa imunidade: afeta o sistema imunológico favorecendo doenças auto-imunes.
· Intoxicação e enxaqueca: o metabolismo estagnado dificulta a eliminação das toxinas elevando o risco de doenças como dores de cabeça e enxaquecas.
· Açúcar: Como o glúten é aliado do açúcar, sequestrador do cálcio, aumentam os riscos de osteoporose, cáries, ranger de dentes, insônia, hipertensão e colesterol alto.

FONTE: Márcia Cezimbra, O GLOBO.
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